segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014













  1. Mini horta

  2. Já pensou que delícia ter uma horta em casa, ou até mesmo no apartamento, com todos os temperos fresquinhos para cozinhar? Mesmo que você tenha pouco espaço sobrando, saiba que é possível. A empresa casa plant oferece mini-hortas, com varios  tipos de vegetais diferentes, que podem ser abrigadas em qualquer cantinho.

De acordo com a empresa casa plant  a proposta é que o cliente escolha seus temperos preferidos, além do tamanho da horta e as bandejas, e receba sua pequena plantação pronta.Mini horta

As mini hortas podem ser montadas em bandejas, cachepôs ou até mesmo em cestas 

Também é possível contratar uma consultoria para manutenção das hortinhas, pronto socorro de plantas  para quem não quer se descuidar do jardim ou mini horta mesmo durante as férias.
Outro modelo interessante foi desenvolvido em Jundiaí pelo empresário Eduardo Borges, que descobriu uma maneira de cultivar hortaliças e legumes em bombonas de plástico (sabe aquelas azuis, que a gente encontra por aí em lojas de material de construção?). 

Ele corta uma das extremidades (para poder encher de terra e comporto orgânico ou húmus de minhoca) e faz até 24 furos nas laterais. Depois, preenche com pedriscos e terra e planta as mudinhas de hortaliças nos furinhos. Na parte de cima do tambor, fica a espécie que precisa de mais profundidade para crescer (como a cenoura, por exemplo) ou a que ocupa mais espaço (como os tomates). Tudo é 100% orgânico, sem qualquer tipo de agrotóxico, claro.
Em poucas palavras, o segredo da horta vertical está na criatividade. É ela quem vai dizer qual o modelo mais apropriado para a sua casa e o seu jeito de viver. Não adianta ter uma horta enorme se você não vai ter tempo de cuidar dela, por exemplo.

Pensando de maneira mais global, a agricultura urbana é hoje um dos desafios para as cidades, que precisam buscar alternativas mais sustentáveis para a alimentação de seus habitantes. 

A via é de mão dupla: os PRODUTORES devem cultivar seguindo a cartilha dos orgânicos e oferecer produtos de qualidade para os vizinhos. E os CONSUMIDORES devem dar preferência a produtos orgânicos produzidos localmente, ou seja, que além de terem baixa emissão de CO2 para a atmosfera (já que não precisaram viajar grandes distâncias para chegar à sua mesa) são mais ecológicos porque respeitam o solo, mais saudáveis porque não contêm agrotóxicos e mais justos socialmente porque oferecem oportunidades de emprego salubre e uma economia local mais fortalecida. 

Em Cuba, quando começou o embargo dos EUA, a ilha se viu mais isolada do que nunca. Ficou difícil adquirir alimentos de outros lugares. Era preciso cultivá-los ali mesmo. Passados alguns anos, a dificuldade virou modelo de agricultura urbana. Ainda hoje, em quase todo quintal cubano existe uma horta para garantir o sustento familiar.

No Brasil, o cultivo de alimentos nas médias e grandes cidades ainda está longe de conseguir suprir as necessidades dos moradores. Por isso, boa parte do que compramos ainda vem de longe e passa por vários intermediários que pagam pouco ao produtor mas cobram muito do consumidor. 

Mais um motivo para você começar a produzir em casa. Invente um jeito de aproveitar o espaço que é abençoado pelo sol para gerar alimentos orgânicos para a sua família

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